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Lula e Bolsonaro seguem polarizando a sucessão, aponta CNT/MDA

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A pesquisa CNT/MDA divulgada hoje (10) mostra um cenário de polarização e redução da diferença entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Na simulação de primeiro turno, Lula lidera com 40,6% das intenções de voto. Bolsonaro aparece em segundo lugar com 32%.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) registra 7,1%. O ex-governador João Doria (PSDB-SP) contabiliza 3,1%. O deputado federal André Janones (Avante) tem 2,5%. A senadora Simone Tebet (MDB) aparece com 2,3% e o cientista político Felipe D’Ávila (Novo) soma 0,3%. Brancos, nulos e indecisos somam 12,1%.

Em relação a fevereiro, quando foi feita a última pesquisa CNT/MDA, Lula oscilou negativamente 1,6 ponto percentual para baixo. A variação está dentro da margem de erro de 2,2 pontos para mais ou para menos. Bolsonaro foi o único candidato que cresceu, tendo conquistado quatro pontos nos últimos três meses.

O crescimento de Bolsonaro pode ser atribuído à saída do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil), que na sondagem anterior aparecia na simulação com 6,4%, e também a melhora na avaliação do governo. De acordo com a pesquisa, entre fevereiro e maio, a avaliação positiva cresceu quatro pontos (26% para 30%). A avaliação negativa oscilou de 43% para 44%. E o índice regular caiu de 30% para 25%.

Na menção espontânea, Lula também está em vantagem. O ex-presidente tem 33,4% das intenções de voto contra 27,3% de Bolsonaro. Nota-se que na espontânea a distância entre Lula e Bolsonaro é de apenas 6,1 pontos percentuais, menos que a registrada na simulação estimulada (8,6 pontos).

Na simulação de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 50,8% a 36,8%. Porém, em relação a fevereiro, a vantagem de Lula caiu. Na pesquisa passada, Lula derrotava Bolsonaro por 53,2% a 35,3%.

O candidato mais rejeitado é Doria (68%) seguido por Bolsonaro (53,9%), Ciro (48,2%), Lula (44,1%) e Simone (37,5%).

Apesar da vantagem de Lula nas simulações espontânea, estimulada e de segundo turno, este cenário não é definitivo. Além da distância em relação ao pleito e das surpresas que sempre acontecem nas eleições, de acordo com o CNT/MDA, 21,9% dos eleitores que declaram voto em Lula ainda admitem trocar de candidato. Entre os eleitores de Bolsonaro, esse percentual é mais baixo (17,9%).

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