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Balança comercial: Corrente de comércio sobe 28% e soma US$ 28,91 bi até 3ª semana de janeiro

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A soma de exportações e importações, conhecida como corrente de comércio, subiu 28% e encerrou a terceira semana de janeiro em US$ 28,91 bilhões. Ainda segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (24) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações aumentaram 28,4% pela média diária ante janeiro do ano passado, totalizando US$ 14,39 bilhões; e as importações tiveram um incremento de 27,6%, somando US$ 14,51 bilhões. Desse modo, a balança comercial chegou à terceira semana com déficit de US$ 117 milhões no acumulado do mês.

Esse saldo está relacionado ao desempenho da balança na terceira semana, que registrou um déficit de US$ 877 milhões, com exportações no valor de US$ 4,503 bilhões, importações de US$ 5,38 bilhões e corrente de comércio de US$ 9,883 bilhões.

Quanto ao desempenho das exportações até a terceira semana do mês, houve um aumento de 93% das vendas da agropecuária (US$ 2,35 bilhões); uma queda de 14,2% na indústria extrativa (US$ 3,05 bilhões); e um aumento nas vendas da indústria de transformação, com alta de 39,9% (US$ 8,93 bilhões).

Na agropecuária, sobressaiu-se o incremento das vendas de milho não moído, exceto milho doce (+24,4%), café não torrado (+38,5%) e soja (+4.896,7%).

A indústria extrativa destacou-se pelo crescimento nas vendas de outros minerais em bruto (+11,5%), minérios de alumínio e seus concentrados (+34,6%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+32,6%). Por outro lado, houve uma redução nas vendas de minério de ferro e seus concentrados (-35,6%), minérios de cobre e seus concentrados (-72,3%) e minérios de níquel e seus concentrados (-100%).

Já na indústria de transformação foi possível verificar um aumento nas exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+52,8%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+94%) e produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+175,5%).

Quanto às importações, a Secex apontou uma baixa de 16,7% nas compras de produtos de agropecuária (US$ 259,35 milhões). Contudo, na indústria extrativa as importações subiram 384,2% (US$ 1,98 bilhão) e na indústria de transformação também crescimento nas compras em 15,3% (US$ 11,96 bilhões).

Esse resultado nas importações deve-se sobretudo ao incremento das compras de pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+50,8%), látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+52,9%) e algodão em bruto (+807,4%) na agropecuária. No entanto, a média do setor registrou uma queda nas compras de trigo e centeio, não moídos (-24,2%), frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-45,4%) e soja (-88,8%).

A indústria extrativa, por sua vez, mostrou um aumento das importações puxado pelas compras de carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+407,3%), óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+300,2%) e gás natural, liquefeito ou não (+668,8%).

Na indústria de transformação sobressaíram-se os incrementos nas compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+69,9%), medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (+82%) e adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+54,3%).


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