O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) ameaça dar início a uma greve “por tempo indeterminado”, a partir de fevereiro. Isso porque, em reunião com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a categoria saiu insatisfeita por não ter recebido uma proposta de reajuste.
Como aviso, está mantida a paralisação na próxima terça-feira (18), das 10 às 12h. Para não entrar em greve a partir de fevereiro a categoria pede nova reunião com o presidente do BC e a apresentação de uma proposta de reajuste.
A demanda por reajuste se intensificou após aprovação de verba na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 para a reestruturação de carreiras da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Para os servidores do Banco Central, e de outras categorias do funcionalismo federal, não é justo que apenas as carreiras de segurança tenham aumento.
Em outra frente, o sindicato dos servidores do BC organizam um movimento conjunto de entrega de cargos comissionados. Além disso, os servidores assinam uma lista de não assunção de comissões, se comprometendo a não ocupar os cargos que ficarem vagos.
De acordo com o Sinal, dos 3,5 mil servidores na ativa, cerca de 2 mil já assinaram as listas.