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Guedes: auxílio de R$ 400 foi o motivo de debandada no Ministério

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Em audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que os interesses sociais devem estar acima do respeito rígido ao teto de gastos. Ele também justificou a recente debandada de secretários quando Bruno Funchal deixou a secretaria de Tesouro e Orçamento e Jeferson Bittencourt deixou a secretaria do Tesouro Nacional.

“Durante a pandemia, o teto não foi um dogma. A saúde do povo brasileiro estava acima da bandeira de austeridade. Da mesma forma é agora, até por insistência da população, pressão política. Eu perdi secretário da receita, perdi gente que acha que precisa ser respeitado estritamente o Teto. Eu disse que é melhor fazer uma aterrissagem um pouco mais suave no fiscal e atender o social, que é justamente esse auxílio de R$ 400. As ferramentas que nós tínhamos não permitiriam dar isso dentro do teto”, declarou.

Em outro momento, ele voltou a comentar as demissões dentro do Ministério. “Nem sempre o ponto de vista da Economia vence. Eu tinha secretário do Tesouro que preferiu pedir demissão do que aumentar o valor de R$ 300 para R$ 400”, pontuou.

Segundo Guedes, a construção política por um auxílio maior não coloca em xeque a defesa da austeridade fiscal. “A Economia luta até o final pelo que é correto tecnicamente. Agora, se a saúde do povo, a erradicação da fome e o aumento do auxílio para 400 for mais importante, eu tenho duas medidas possíveis. A primeira dizer que eu vou sair porque estão desrespeitando os princípios de uma economia liberal. A segunda opção, é dizer, eu acho que a sensibilidade política prevalece e não violenta a arquitetura fiscal. É isso que eu me limito a fazer”, disse.


Paulo GuedesTeto de gastos

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