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CNI representa Brasil no Business 20 e contribui nas recomendações ao G20

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Previstas para 30 e 31 de outubro, discussões da Cúpula dos Líderes de Governo e Chefes de Estado do G20, devem discutir recomendações de aprimoramento da cooperação entre os países e o ambiente de negócios. O tema foi colocado em pauta pelo Business 20 (B20), braço empresarial do G20, que formulou um documento entregue em 8 de outubro com temas debatidos ao longo de 2021.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) participou ativamente das discussões entre as entidades de países membros e marcou a presença do Brasil no debate. “A participação do empresariado brasileiro no B20 é fundamental para levar a visão do país aos demais membros e avançar na discussão de pontos essenciais para fortalecer o desenvolvimento e a competitividade das empresas brasileiras”, afirma o presidente da CNI, Robson Andrade. Andrade chegou a participar de encontro com representantes italianos do B20, em setembro, acompanhado pelo embaixador José Buainain Sarquis.

Em 2021, o G20 atuou sob presidência italiana. Foram realizadas sete forças-tarefas e um conselho de ação, criado devido à pandemia para discutir como o empresariado pode se preparar para crises sanitárias como a do novo coronavírus. Além disso, houveram iniciativas transversais de empoderamento feminino.

A promoção do livre comércio, interrupção do protecionismo, especialmente em relação a vacinas; a celeridade a inovação e ao acesso universal aos sistemas de saúde; o fortalecimento de investimentos em infraestrutura sustentável e regeneração urbana; o aumento da transparência e a competição justa; a reforma da Organização Mundial do Comércio (OCM) e o fortalecimento a cooperação internacional, foram algumas das 32 recomendações do B20 que devem servir de insumos para as discussões do próximo final de semana.

“Entre os temas apontados pela forças-tarefas, alguns assumem especial relevância para o Brasil no contexto atual da retomada econômica e impactam na nossa capacidade de desempenho no comércio global, como financiamento as exportações pesquisa e inovação, formação profissional e promoção da sustentabilidade”, avalia a gerente de comércio exterior da CNI, Constanza Negri.

A força-tarefa de comércio e investimento, destacou entre as recomendações os principais pontos ligados à capacidade de resposta do comércio internacional a interrupções futuras são a necessidade de se realizar uma revisão das medidas comerciais adotadas durante a pandemia e demandar que os países não implementem novas medidas restritivas ao comércio. Além disso, pedem apoio aos países em desenvolvimento na implementação do Acordo de Facilitação de Comércio, por meio de assistência técnica e de programas de treinamento.

Já a força-tarefa de Finanças e Infraestrutura, manteve o foco para a recomendação sobre a ampliação das finanças sustentáveis e inclusão financeira. Dentro dessa temática, destaca-se o pedido do Business 20 aos países do G20 para um mandato claro às instituições internacionais no sentido de se avançar na definição de finanças comuns sustentáveis e de taxonomias de economia circular e o alinhamento de estruturas de divulgação de ESG.

Entre as recomendações ao G20, os representantes brasileiros sob liderança da CNI, destacaram dez pontos prioritários, considerando o cenário empresarial brasileiro:

1. Capacidade de resposta do Comércio Internacional a interrupções futuras;
2. Construção de Sistemas de Saúde resilientes e sustentáveis;
3. Ampliação das finanças sustentáveis e da inclusão financeira;
4. Transição da matriz energética;
5. Promoção do uso estratégico da ciência, tecnologia e informação;
6. Governança sustentável nos negócios;
7. Melhora das políticas do mercado de trabalho e das estruturas regulatórias;
8. Preparação das habilidades profissionais para futuras revoluções industriais;
9. Sociedade digital e inclusiva;
10. Mais mulheres em posições de liderança empresarial.


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