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Balança comercial: Superávit de US$ 45,99 bi no ano, em alta de 43,4%

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A balança comercial brasileira atingiu um superávit de US$ 45,99 bilhões no acumulado do ano, até a primeira semana de agosto, registrando uma alta de 43,4% pela média diária, na comparação com o período de janeiro a agosto do ano passado. A corrente de comércio somou US$ 289,02 bilhões no período, o que representa um incremento de 34,5%.

Ainda segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (9) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, a atual corrente de comércio é decorrente do desempenho das exportações (US$ 167,51 bilhões, incremento de 35,6%) e das importações (US$ 121,51 bilhões, em alta de 32,9%).

Em agosto, as exportações cresceram 41,4% (US$ 5,86 bilhões) e as importações, 53 (US$ 4,22 bilhões). Consequentemente, a balança comercial chegou ao superávit de US$ 1,64 bilhão, marcando uma subida de 18,1%, com uma corrente de comércio de US$ 10,08 bilhões (em alta 46%).

Quanto às exportações, nota-se um aumento de 41,4%, ao comparar a média diária até a primeira semana de agosto (US$ 1,171 bilhão) com o mesmo período do ano passado (US$ 828,75 milhões). Houve um crescimento das vendas nos três segmentos: indústria extrativista (+103,1%); indústria de transformação (+27,5%); e agropecuária (+7,9%). A indústria extrativista teve o incremento nas exportações graças, sobretudo, ao aumento nas vendas de minério de ferro e seus concentrados (+108,6%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+76,5%); minérios de cobre e seus concentrados (+390,9%) e pedra, areia e cascalho (+26,7%).

No que diz respeito à indústria de transformação, sobressaiu-se o incremento nas vendas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+105,6%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+120,5%); veículos automóveis de passageiros (+99,9%); gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (+234,2%) e ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (+36,6%).

Já os produtos agropecuários tiveram um crescimento das exportações por conta do aumento nas vendas de soja (+32,2%); café não torrado (+44,2%); madeira em bruto (+319,8%); trigo e centeio, não moídos (+20.310.791,3%) e produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+58,8%).

Quanto às importações, a média diária até a primeira semana de agosto deste ano (US$ 844,22 milhões) foi 53% superior à média de agosto de 2020 (US$ 551,68 milhões). Nessa comparação, subiram, em especial, as compras de produtos da indústria extrativista (+323,9%), da indústria de transformação (+46,8%) e da agropecuária (+42,5%).

A indústria extrativista contou o aumento das compras de gás natural, liquefeito ou não (+1.164,1%); outros minérios e concentrados dos metais de base (+449,4%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+50,1%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+47,1%) e minérios de cobre e seus concentrados (+1.155,7%).

Por sua vez, a indústria de transformação teve uma alta das importações graças ao incremento nas compras de medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (+218,5%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+ 114,8%); adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+78,0%); partes e acessórios dos veículos automotivos (+55,2%) e válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+36,8%).

Já a agropecuária destacou-se pelo crescimento nas importações, principalmente na compra de trigo e centeio, não moídos (+76,5%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+105,9%); milho não moído, exceto milho doce (+158,5%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+35,8%) e produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+ 8%).


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