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Balança comercial: Superávit cresce 64,4% e atinge US$ 34,28 bi no ano

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A balança comercial registrou superávit de US$ 34,28 bilhões no acumulado do ano, até a terceira semana de junho, com alta de 64,4% pela média diária, ante o período de janeiro a junho de 2020; e a corrente de comércio somou US$ 219,76 bilhões, com incremento de 31,2%. Ainda segundo os dados desta segunda-feira (21) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, as exportações este ano totalizam US$ 127,02 bilhões, com crescimento de 34,9%; e as importações aumentaram 26,5%, US$ 92,74 bilhões.

Já no acumulado do mês, as exportações subiram 69,9% e chegaram a US$ 18,38 bilhões; e as importações cresceram 65,2% e somaram US$ 11,23 bilhões. Consequentemente, a balança comercial teve um superávit de US$ 7,15 bilhões, com incremento de 77,7%; e a corrente de comércio chegou a US$ 29,61 bilhões, crescendo 68,1%. Na terceira semana de junho, as exportações foram de US$ 6,758 bilhões; e as importações, US$ 4,194 bilhões. Desse modo, a balança comercial atingiu um superávit de US$ 2,564 bilhões e a corrente de comércio, US$ 10,952 bilhões.

No que diz respeito às exportações, nota-se um aumento de 69,9%, ao comparar a média diária até a terceira semana deste mês (US$ 1,413 bilhão) com a de junho do último ano (US$ 832,33 milhões), devido ao crescimento nas vendas da indústria extrativista (183,1%), da indústria de transformação (45,8%) e da agropecuária (37,9%).

A indústria extrativista contou, em especial, com a subida das exportações nas vendas de minério de ferro e seus concentrados (+171,5%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+235,7%); minérios de cobre e seus concentrados (+51,5%); pedra, areia e cascalho (+165,8%) e outros minerais em bruto (+52,6%). A indústria de transformação, por sua vez, obteve um aumento em razão das vendas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+123,3%); farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+48,8%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+86,2%); carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+46,0%) e açúcares e melaços (+24,4%).

Nos produtos agropecuários, o incremento das exportações foi puxado sobretudo pela alta nas vendas de soja (+37,2%); café não torrado (+58,3%); algodão em bruto (+140,5%); madeira em bruto (+1.143,1%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+47,5%).

Quanto às importações, a média diária até a terceira semana de junho deste ao (US$ 863,78 milhões) foi 65,2% superior à média de junho de 2020 (US$ 522,72 milhões). Nessa comparativo, subiram sobretudo as compras da indústria de transformação (+68,8%), da agropecuária (+60,0%) e dos produtos da indústria extrativista (+47,8%).

Essas, e outras notícias, você também encontra na Arko Advice e no portal O Brasilianista

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