Além do governador Romeu Zema, o presidente Jair Bolsonaro também tecebeu o apoio nesta terça-feira (04) do senador eleito pelo Paraná, o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil). Moro deixou o Ministério da Justiça em abril de 2020, por desentendimento com o presidente.
Ele afirmou que o ex-presidente Lula, a quem ele condenou quando era juiz da Operação Lava-Jato, não é uma “opção eleitoral” e cita acusações de corrupção contra Lula como fatores que influenciaram sua decisão.
“Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, escreveu o ex-juiz em seu perfil no Twitter.
PDT com Lula
O presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciou no início da tarde desta terça, que o partido apoiará a candidatura do ex-presidente Lula (PT) no segundo turno. Lupi reconheceu que os dois partidos têm ideários diferentes, mas que o apoio também significa fazer oposição a Jair Bolsonaro.
“De um lado temos Lula que é um democrata. Do outro temos um ditador”, disse. O partido apresentou propostas na área trabalhista a serem incorporadas ao programa petista.
A decisão da executiva do partido foi unânime segundo Lupi e incluiu o aval do candidato do partido, Ciro Gomes. Na campanha pelo primeiro turno Ciro dirigiu críticas pesadas a Lula e ao PT.
Na eleição de 2018, Ciro Gomes preferiu viajar a Paris durante a campanha do segundo turno, quando o PT esperava que apoiasse o candidato Fernando Haddad.
O MDB deve decidir sua posição até amanhã, quarta-feira (05), em meio a pressões de correligionários e falta de consenso. Simone Tebet é comentada como possível ministra de Lula, caso ela feche apoio ao candidato do PT. Ela encerra, com a posse da nova legislatura, seu primeiro mandato no Senado e, a partir do ano que vem, não estará mais na casa.