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Investimento chinês no Brasil alcançou US$ 5,9 bilhões no ano passado

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Relatório do Conselho Empresarial Brasil-China que será divulgado nesta quarta-feira (31) mostra que o volume de investimento chinês no Brasil somou US$ 5,9 bilhões no ano passado. Esse volume representa um salto de 208% em relação ao valor registrado em 2020 em termos nominais.

O valor dos aportes naquele ano foi afetado, ano de queda por causa da pandemia pela pandemia da Covid-19. A retomada do fluxo de investimento concentrou-se em novos projetos e grandes aquisições, principalmente nos setores de energia e tecnologia da informação.

Foram listados 28 projetos, número idêntico ao de 2017 – o segundo maior já registrado na série histórica iniciada em 2010. Destaque para os aportes em fintechs e startups como Nubank, QuintoAndar (startup de tecnologia focada no aluguel e na venda de imóveis) e Cora (Conta Digital criada para simplificar operações financeiras).

E também na aquisição de empresas, como a companhia de transmissão de energia do Rio Grande do Sul pela State Grid e a compra da fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) pela Great Wall Motors. Os chineses ainda fizeram investimentos bilionários por parte de suas empresas ligadas ao setor petrolífero, com inversões na Bacia de Santos.

O setor de petróleo foi predominante, respondendo por 85% do total investido (US$ 30,9 bilhões). Em números de projetos, os destaques foram eletricidade e tecnologia da informação (TI).

Na América do Sul, excluindo o Brasil, os investimentos chineses cresceram 30% no ano passado. Em todo o mundo, a alta foi de apenas 3,6%. O Brasil foi o país que mais beneficiou-se desses recursos no período, com participação de 13,6% do total. Desde 2005, foi o quarto maior receptor (4,8% de tudo que foi investido pelos chineses no exterior).

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