Integrantes da equipe de campanha do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República admitem propor a criação de um mecanismo de avaliação de funcionários públicos federais, como parte da reforma administrativa que o ex-presidente pretende implantar, caso chegue ao Palácio do Planalto pela terceira vez.
Há outros pontos em avaliação sobre o mesmo assunto, como o aprofundamento da transição digital, a modernização do formato dos concursos públicos e o combate ao assédio moral e sexual na administração federal.
Nesse caso, foi tomado como referência o que aconteceu na Caixa Econômica, que levou ao afastamento de seu presidente, Pedro Guimarães, em julho passado, sendo substituído por Daniella Marques, ex-assessora especial do ministro da Economia.
Além disso, é avaliada a criação de um programa de qualificação dos funcionários, que deve ser colocado nas mesas de negociação com as categorias dos servidores. Da mesma forma, a alteração das estruturas de carreira também é defendida por integrantes da campanha.
O objetivo é aumentar o número de degraus entre o salário inicial e o do término das carreiras — hoje, alguns servidores levam poucos anos para atingir a remuneração máxima. Não passa pela cabeça de integrantes da campanha petista alterações na estabilidade dos servidores públicos.
É no contexto dessas mudanças que é avaliada a recriação do Ministério do Planejamento, cujas atribuições foram assumidas pelo Ministério da Economia na administração Bolsonaro.