Previdência fica para fevereiro


Governo e congresso entram em acordo e decidem deixar para fevereiro de 2018 a votação da Reforma da Previdência. Mesmo com o PSDB fechando questão em apoio à reforma de Michel Temer, o total de 308 votos necessários não foram alcançados. Então o Palácio do Planalto decidiu aguardar o retorno do recesso parlamentar.

A notícia teve efeito imediato no mercado financeiro e o índice Ibovespa teve queda de 1,22%. O dólar também teve fechou em baixa de 0,36%, para R$ 3,317. O dólar à vista teve queda de 0,49%, para R$ 3,314. A repercussão negativa vem do esperado grau de dificuldade para aprovar as mudanças em ano eleitoral.


O Ministro do Planejamento Dyogo Oliveira conversou com jornalistas, sobre a previdência e a recuperação da economia, após participar do fórum “Infraestrutura: investimento e geração de emprego”. Vídeo da TV NBR:

Autofinanciamento de campanha

Congresso derrubou o veto do presidente Michel temer ao artigo que proibia o autofinanciamento ilimitado em campanhas políticas. Segundo o entendimento dos parlamentares isso criaria uma desigualdade onde apenas candidatos ricos seriam beneficiados. Com a derrubada do veto presidencial os limites de financiamento pessoal dos candidatos será o mesmo de pessoas físicas, até 10% da renda bruta do ano anterior. Mas esse limite ainda pode ter de ser resolvido na justiça.

Ainda está em discussão também se as regras serão válidas já em 2018. A promulgação da reforma eleitoral ocorreu em outubro mas a data de derrubada do veto ocorreu somente agora, menos de um ano antes da próxima eleição. Os tetos de campanha continuam sendo: presidente R$70 milhões; governador de R$2,8 milhões a R$21 milhões (a depender da quantidade de eleitores do estado), senador de R$2,5 milhões a R$5,6 milhões; deputado federal R$2,5 milhões e deputado estadual/distrital R$1 milhão.

Joaquim Barbosa ainda está decidindo sobre convite do PSB

Cada vez mais próximo de definir sua candidatura, o ex ministro do STF, Joaquim Barbosa estaria analisando o campo de alianças do PSB e construindo uma pauta de campanha. Lideranças do partido deixaram claro que não haverá prévias no partido mas alertam que a definição da candidatura deve ser acelerada.

“Nós falamos que o tempo da legislação é um e o tempo para fazer política é outro. Se deixar para definir em abril pode ficar tardio”, disse o líder na Câmara, Júlio Delgado (MG).

Com informações do Estadão, Folha e Globo News

 

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