O novo governo liderado pelo presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), pode ser dividido em três importantes áreas de atuação: a política, a econômica, e de infraestrutura.
A primeira tem dois importantes pilares: o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), e o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Profundos conhecedores do relacionamento entre Executivo e Legislativo, Padilha e Geddel serão os responsáveis pela articulação política do governo Temer.
Na área econômica, há três elementos de sustentação: o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), e o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR).
Meirelles terá a mais importante missão do novo governo, ou seja, retomar a credibilidade econômica do país.
Serra terá como missão coordenar a política de comércio exterior, na medida que a estrutura da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex) estará dentro da estrutura das Relações Exteriores.
Jucá, que é conhecido por sua habilidade política, terá como principal missão utilizar seu conhecimento dos meandros do Congresso para acelerar a aprovação das medidas destinadas a recuperar a economia.
Mesmo sem o cargo de ministro, Moreira Franco (PMDB-RJ) é também um importante motor do governo Temer. Moreira será o secretário-executivo do Programa de Parceria para Investimento (PPI), criado opor meio de medida provisória.
Moreira será o responsável pelo trabalho que o novo governo pretende desenvolver com a iniciativa privada, cujo principal objetivo é orientar investimentos em parceria com empresários no setor de infraestrutura (concessões de portos, aeroportos, rodovias, ferrovias etc).