Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, disse hoje que o governo não vai recuar na Reforma da Previdência. Após a declaração do presidente Michel Temer, reconhecendo a dificuldade da reforma, o ministro avalia que o tema, apesar de controverso, tem a possibilidade de aprovação ainda neste ano.
“Idealmente deve ser votada este ano e vários líderes estão dispostos a trabalhar nessa direção.” “Se não der, tem que se enfrentar no próximo ano”, afirmou Meirelles. “Mesmo os partidos que são contra (a reforma), é bom que torçam para que a reforma seja aprovada para não terem que enfrentar este problema caso ganhem as eleições.”
Governo não vai recuar na reforma da Previdência, diz Meirelles https://t.co/WL67dCOmXM pic.twitter.com/Zl75WRntn8
— Estadão (@Estadao) 7 de novembro de 2017
Comentário do Editor
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, passou o dia trabalhando para corrigir o ato falho do presidente Michel Temer, que no dia anterior admitiu que a proposta de Reforma da Previdência poderia ser derrotada pelo Congresso.
Meirelles afirmou que o governo não vai recuar da reforma. “É um processo controverso em qualquer lugar do mundo. Não há país em que foi aprovada a Reforma da Previdência sem dificuldade”. E, segundo ele, o que o presidente fez foi reconhecer essa dificuldade.
Não é bem assim. A rejeição à reforma cresce no Congresso com adesão de políticos do próprio governo. Raimundo Lira (PB), líder do PMDB no Senado, disse hoje que na sua opinião é melhor que o assunto seja discutido em 2019.
Alexandre de Moraes prepara pacote de segurança
No mesmo dia em que a Câmara discutiu seis projetos da chamada bancada da Bala da área de segurança pública, o presidente da casa, Rodrigo Maia (DEM), afirma estar confiante no pacote de medidas capitaneado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a ser apresentado em 2018.
Maia aposta em pacote de segurança coordenado por ministro do STF https://t.co/lrENQQ3oss
— Folha de S.Paulo (@folha) 7 de novembro de 2017
JBS adere ao Refis
O prazo para adesão Refis, Programa Especial de Regularização Tributária do governo, relacionado a débitos de INSS, PIS, COFINS, e IR/CSLL, inscritos ou não na dívida ativa da União, termina em 14 de novembro. A JBS informou ao mercado que irá aderir ao programa. O valor das dívidas da empresa chega a R$ 4,2 bilhões e a JBS terá uma economia de R$ 1,1 bilhão com a adesão.
JBS informa adesão ao Refis para quitar débitos de R$ 4 bilhões. https://t.co/ToGWaicOY1 pic.twitter.com/8pl6il0s4L
— Jornal O Globo (@JornalOGlobo) 7 de novembro de 2017