O ex-senador Pedro Simon (PMDB-RS) defende que o presidente Michel Temer convoque os presidentes dos partidos antes de iniciar reformas e votar projetos de interesse do Brasil. Simon recorda que o ex-presidente Itamar Franco decidiu só administrar o país com o “respaldo dos partidos”, o que legitimou seu governo após o impeachment do hoje senador Fernando Collor. “O Temer tem uma página em branco. Ele pode se tornar um estadista ou cair nas armadilhas do PT, que prepara uma campanha contra ele”, garante.
De volta à Presidência
Após catorze anos fora do poder, o Democratas retorna ao comando do Brasil. Nesta quarta-feira (31), o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumiu a Presidência da República, em virtude da viagem do presidente Michel Temer para a China, onde participa da reunião do G-20 – grupo dos 20 países mais ricos do mundo. O ex-vice-presidente Marco Maciel, do extinto PFL (hoje DEM), foi o último político do partido a comandar o Brasil, na última viagem oficial do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre 7 e 12 de dezembro de 2012.
Missão no Chile
O deputado federal Danilo Forte (PSB-CE) participa de missão oficial no Chile. Ele irá representar o Congresso Nacional Brasileiro, e assumir a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos, Dívida Social e Desenvolvimento Regional do Parlamento Latino-americano (Parlatino). A organização por objetivo debater, articular experiências e promover a assistência recíproca entre os parlamentos da América Latina.
Orçamento de 2017 chega ao Congresso
O governo federal encaminhou ontem (31), a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA), ao Congresso, prevendo alta do salário mínimo dos atuais R$ 880 para R$ 945,80, a partir de janeiro de 2017 – um crescimento de 7,47%, acima da previsão de inflação para este ano (7,2%). O salário mínimo impacta despesas com abono salarial e seguro-desemprego, benefícios previdenciários e benefícios assistenciais. O valor, porém, pode mudar, já que a regra de reajuste do salário mínimo é definida por uma lei (13.152/15) e leva em conta a variação da inflação em 2016 – ainda não definida, acrescida da variação do PIB em 2015 (-3,8%). A proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, com texto-base aprovado na última quarta-feira (24), previa um salário mínimo de R$ 946.