O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusou a Polícia Federal de ter se valido de “métodos fascistas” nunca adotados sequer na “ditadura” na operação que levou a prisão na sexta-feira, 21, quatro policiais legislativos da Casa.
O peemedebista anunciou que a Advocacia do Senado vai entrar até a próxima terça, 25, no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação para defender as prerrogativas de atuação da Polícia Legislativa, chamou o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, de “chefete de polícia” e ainda classificou de o juiz Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela operação de “juizeco” por decretar uma ordem contra o Senado. (Estadão)
Palocci é indiciado por corrupção na Lava-Jato
A Polícia Federal indiciou o ex-ministro Antonio Palocci por corrupção passiva na Lava-Jato. Além de Palocci, o publicitário João Santana, sua mulher, Monica Moura, o empresário Marcelo Odebrecht, e dois assessores do ex-ministro – Branilsav Kontic e Juscelino Dourado – também foram indiciados.
Palocci é investigado por solicitar e coordenar o recebimento de propina da Odebrecht para o PT entre 2003 e 2015. Até novembro de 2013, o valor alcançava R$ 128 milhões, valor que teria sido pago em troca de benefícios à empreiteira. (O Globo)
Planilha indica repasse de R$ 8 mi para Lula
A Polícia Federal concluiu que o apelido “Amigo”, que consta numa planilha de pagamentos de propina apreendida com funcionários da Odebrecht, faz referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
É o que afirma o despacho que indiciou o ex-ministro Antonio Palocci Filho, divulgado nesta segunda-feira (24) pelos investigadores da Operação Lava Jato.
“Há respaldo probatório e coerência investigativa em se considerar que o ‘AMIGO’ das planilhas faça referência a Luiz Inácio Lula da Silva”, escreveu o delegado Filipe Hille Pace. (Folha)