O esquema de fraudes que levou à prisão o ex-ministro Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), nesta quinta-feira, movimentou R$ 100 milhões em propinas entre 2010 e 2015 com um único convênio para gerenciamento e controle dos empréstimos consignados tomados por servidores públicos federais, fechado pelo Ministério do Planejamento. Segundo a investigação, Paulo Bernardo recebeu mais de R$ 7 milhões relativos ao negócio firmado em sua gestão como ministro do Planejamento e continou a receber mesmo depois de ter assumido o Ministério das Comunicações, em 2011. (O Globo)
Governo Dilma nunca apoiou a Lava-Jato, diz ministro da Justiça
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (23) que o governo da presidente afastada Dilma Rousseff “jamais apoiou institucionalmente” a operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção envolvendo desvios da Petrobras. A Lava Jato teve início em 2014, durante a gestão da presidente Dilma, e levou à prisão dirigentes do PT, como o ex-tesoureiro João Vaccari Neto. Petistas criticavam o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por não controlar a Polícia Federal na Lava-Jato. (Folha)
Teori defende ‘remédio amargo’ para crises do País
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki afirmou nesta quinta-feira, 23, durante cerimônia no Palácio do Planalto, que é preciso reconhecer que o Brasil está passando por um momento de “grande dificuldade” e que é necessário a adoção de “remédios amargos”. “O País está enfermo, as voltas com graves crises na área de natureza econômica, política e ética”, disse. “Sem dúvida é preciso que as enfermidades sejam tratadas, como estão sendo, e que tenhamos a coragem de ministrar os remédios amargos quando necessário”. (Estadão)