De 3 mil cargos que seriam extintos por Dilma, só 346 foram cortados
A reformar administrativa anunciada em outubro pela presidente Dilma Rousseff mal saiu do papel. As reduções de salários, de ministérios, de secretarias especiais e de cargos comissionados foram insignificantes até agora. Dos 3 mil cargos que seriam extintos, segundo Dilma, apenas 346 foram efetivamente cortados. Das 30 secretarias, só sete deixaram de existir. Dilma, o vice Michel Temer e os ministros teriam seus salários reduzidos de R$ 30.934,70 para R$ 27.841,23. Isso também ainda não aconteceu. A previsão do governo era economizar com esses cortes R$ 200 milhões. O montante alcançado até agora foi de apenas R$ 16,1 milhões. (O Globo)
Ala petista do governo quer barrar alta da taxa de juros no próximo ano
Como já derrubaram o ministro Joaquim Levy, a ala petista do governo Dilma Rousseff já tem um próximo alvo: a política monetária. O objetivo é tentar evitar que o Banco Central eleve a taxa de juros no próximo ano. Os assessores presidenciais já começaram a se movimentar nesse sentido, colocando em dúvida a necessidade de uma alta dos juros como tem sido indicado pelo BC em seus últimos comunicados. A nova equipe econômica, porém, é contra esse tipo de pressão por avaliar que pode ferir sua credibilidade logo na largada. (Folha)