O presidente Michel Temer pode definir hoje a meta fiscal para 2017. A equipe econômica defende um déficit de R$ 150 bilhões, resultado melhor do que os R$ 170,5 bilhões fixados para este ano. Para tanto, não descarta aumentar impostos. Outros eventos principais da agenda política desta terça-feira são:
- Renan Calheiros e outros senadores se reúnem com o presidente em exercício, Michel Temer, para discutir a retomada de investimentos em obras inacabadas no país.
- O relator do recurso do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), apresenta seu parecer na Comissão de Constituição e Justiça. Há forte pressão para que Cunha renuncie à presidência da Câmara.
- A Câmara pode votar urgência para o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 257/16, que alonga por mais 20 anos o pagamento das dívidas dos estados com a União, se forem adotadas restrições de despesas por parte dos governos estaduais. Também pode votar novas regras para escolha e atuação de dirigentes de fundos de pensão.
- A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado sabatina Reinaldo Le Grazie, Tiago Couto Berriel, Carlos Viana de Carvalho e Isaac Sidney Menezes Ferreira, indicados para a diretoria do Banco Central, e de Henrique Balduíno Machado Moreira para a Comissão de Valores Mobiliários. A tendência é que o plenário analise as indicações ainda hoje.
- A Comissão do Impeachment no Senado promove audiência com o coordenador e dois peritos assistentes da perícia técnica feita nos documentos que fundamentaram o processo contra a presidente afastada Dilma Rousseff. O objetivo é debater os resultados e as conclusões do trabalho.
- A Comissão Especial que analisa o Projeto de Lei nº 4.567/16, que retira da Petrobras a obrigatoriedade de participar da extração de petróleo da camada pré-sal, pode votar o parecer do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).
- O Banco Central oferece ao mercado até 10 mil contratos de swap cambial reverso (US$ 500 milhões) com dois vencimentos.