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Agenda. Segunda, 14/12: Governo prevê paralisia na economia até final do impeachment

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Destaques dos jornais

  1. O governo prevê cenário de paralisia completa na economia até a definição do processo do impeachment de Dilma. Durante a fase aguda da crise política, não há expectativa de retomada de investimentos nem de novos leilões de concessões. Reformas como a da Previdência, que poderiam ajudar a reequilibrar as contas, também estão fora do horizonte. “Enquanto a Câmara for um buraco negro em que nenhuma luz escapa, não há medida que ande”, resigna-se um ministro;
  2. Ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha (RS), o principal aliado do vice-presidente, Michel Temer, afirmou que a maioria do PMDB quer deixar o governo. Observou que, se o governo interferir na disputa pela liderança da bancada na Câmara, a convenção para definir a posição do partido será antecipada;
  3. Após discursar no ato pró-impeachment em São Paulo, líderes do PSDB admitiram participação em eventual governo de Michel Temer. O senador José Serra disse que “se houver um novo governo, vai ter entendimento com base no programa, com base no que se pretende fazer no Brasil”. O senador Aloysio Nunes Ferreira seguiu a mesma linha e disse que existe “uma predisposição” do PSDB de participar do governo de Temer.

Destaques da agenda

  • Fachin (STF) antecipa seu voto aos demais ministro do Supremo;
  • Relator do Orçamento de 2016, dep. Ricardo Barros (PP-PR), apresenta seu parecer com corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família.

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