Destaques dos jornais
- O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, acertou com Dilma sua saída do governo já há alguns dias. Ele ficará por mais breve tempo no cargo até que a presidente encontre um substituto e o cenário político fique mais nítido. O Palácio do Planalto pediu para que o ministro faça a transição da forma mais suave possível e discreta, para não assustar o mercado. Diante da dramática crise política, a presidente conduzirá política fiscal bem mais tímida que a defendida por Levy.
- Os líderes da oposição que foram ontem ao STF pressionar o ministro Edson Fachin saíram apreensivos. Relatam que, em determinado momento da conversa, ele disse que a presidente Dilma deveria ter tido a oportunidade de se defender antes de o processo de impeachment ser aceito pelo presidente da Câmara. Os oposicionistas apoiaram a decisão de Eduardo Cunha e argumentaram que essa defesa não está prevista na Constituição. Fachin sugeriu que os deputados votem leis mais detalhadas para evitar a judicialização.
- Por unanimidade, o TSE negou recurso de Dilma no processo da prestação de contas da campanha de 2014. As contas foram aprovadas, mas, em agosto, o relator, ministro Gilmar Mendes, determinou o envio de documentos à Procuradoria Geral da República (PGR) e à Polícia Federal (PF), recomendando investigação de supostas irregularidades durante a campanha à reeleição. A defesa de Dilma argumenta que se trata de tentativa de reabrir o julgamento das contas.
Destaques da agenda
- O Supremo Tribunal Federal julga ação sobre rito do processo de impeachment.
- Reunião da Executiva Nacional do PMDB para discutir, entre outros assuntos, a operação deflagrada ontem (15) Polícia Federal de busca e apreensão em endereços de lideranças do partido.
- Congresso Nacional pode votar Plano Plurianual de Investimentos 2016-2019 e projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias da União (LDO) de 2016.
- IBGE divulga resultado das vendas no varejo em outubro.