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- A previsão sobre o rombo fiscal chega a R$ 125 bilhões, segundo integrantes da Comissão de Orçamento do Congresso. Disputa com os estados e queda na arrecadação forçam revisão da meta fiscal, cuja votação precisa ser feita até o final deste mês. Meta de R$ 96,6 bilhões prevista pelo ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa já ficou superada (Globo – p.17).
- Apenas quatro dias após terem tomado posse, o presidente da República em exercício, Michel Temer, e seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, iniciam a semana sob pressão das centrais sindicais e também dos empresários em relação ao pacote de medidas que a equipe econômica planeja colocar em prática nos próximos dias. A pressão parte, principalmente, de personagens importantes que estiveram ao lado de Temer na batalha do impeachment: o presidente da FIESP, Paulo Skaf, e o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), da Força Sindical. São contra a criação da CPMF e a reforma da Previdência (Estadão – p.A4).
- O presidente em exercício Michel Temer afirmou ontem ao programa Fantástico, da TV Globo, que não disputará a reeleição caso assuma definitivamente o Planalto ao fim do processo de impeachment de Dilma, que será novamente analisado pelo Senado no prazo de 180 dias.“Eu estou negando a possibilidade de uma eventual reeleição, até porque isso me dá maior tranquilidade. Eu não preciso praticar gestos ou atos conducentes a uma eventual reeleição, posso ser até, digamos assim, impopular, mas desde que isso produza benefícios para o País. Isso para mim seria suficiente”, disse (Estadão – p.A5).
Eventos:
- 15h – Michel Temer discute com centrais sindicais mudanças na Previdência.
- PT define estratégia de ação e o tipo de oposição que fará a Michel Temer.