Assuntos que merecem destaque:
Mudança de patamar do câmbio abre nova perspectiva para o comércio exterior. A melhoria da balança comercial pode significar um respiro para a economia diante do enfraquecimento do mercado interno. O superávit de US$ 19,681 bilhões foi o melhor desde 2011 e ficou acima do esperado, embora o número tenha sido impulsionado pela forte queda nas importações (Estadão – p. B4). Com ajuda do câmbio, o lucro nas exportações é o mais alto em onze anos. De janeiro a novembro de 2015, a margem de ganho na exportação da indústria de transformação avançou 12,7% contra igual período de 2014. O desempenho ficou bem acima da alta média de 2,2% da margem de lucro das exportações totais brasileiras. (Valor).
Reunida ontem em Brasília com a cúpula de seu partido (Rede), a ex-senadora Marina Silva afirmou que o presidencialismo de coalizão está “no fundo do poço” no Brasil e que atualmente não há condições de recompô-lo devido a “uma pessoa que não tem liderança própria”. (G1). Marina disse que seu partido é contra o impeachment de Dilma porque teme a chegada de Michel Temer ao poder. Segundo a ex-ministra, se isso ocorrer, pode resultar na paralisação das investigações da Operação Lava-Jato. Para ela, tanto o PT quanto o PMDB de Temer “são faces da mesma moeda” e têm responsabilidade “diante dos sucessivos escândalos de corrupção que afetam o País” (Estadão – p. A7).
Para tentar reduzir rombos fiscais em 2015, pelo menos 11 dos 27 governadores sacaram R$ 16,9 bilhões de depósitos judiciais para pagar dívida com a União, precatórios e até aposentadorias de servidores, conforme levantamento de Tribunais de Justiça e governos. O montante representa perto de 13% dos recursos que os tribunais estaduais tinham sob custódia até o fim de 2014, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (Estadão – p. A4).
Agenda:
10h – Dilma se reúne com o ministro Nelson Barbosa |