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- Em dia de forte especulação sobre mudanças na economia, Dilma convocou entrevista para negar a possibilidade de trocas no comando do Ministério da Fazenda e do Banco Central e sinalizou que a política econômica não muda. Descartou a possibilidade de que as reservas internacionais sejam utilizadas para financiar investimentos, mas deixou aberta a possibilidade de usá-las para abater a dívida pública. “Os dois estão mais dentro (do governo) do que nunca”, disse, em referência a Alexandre Tombini e Nelson Barbosa (Valor).
- A entrada de Lula no governo vai levar a ajustes na condução da política econômica, que devem ser pelo menos elaboradas em parte por Henrique Meirelles. Segundo a Folha apurou, Lula vai sondar Meirelles para trabalhar com ele no governo. Não há definição de cargo que ele poderia ocupar. A dúvida é se o ex-presidente do Banco Central irá aceitar neste momento de crise acentuada e risco de impeachment da presidente Dilma.
- A divulgação de escutas telefônicas do ex-presidente Lula, por iniciativa do juiz Sérgio Moro, criou caos político de consequências imprevisíveis e com ingredientes suficientes para frear o país nos próximos dias. Na principal conversa, gravada pela Polícia Federal, Dilma dirige-se a Lula: “Deixa eu te falar uma coisa. Seguinte: eu tô mandando o Messias junto com o papel pra gente ter ele e só use em caso de necessidade, que é o termo de posse”, diz a presidente. “Ah, tá bom. Tá bom”, responde Lula (Valor).
Eventos
- Prevista eleição da Comissão do Impeachment na Câmara.
- Lula (Casa Civil), Mauro Lopes (Aviação Civil) e Eugênio Aragão (Justiça) tomam posse.