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O governo decidiu que o corte no Orçamento deste ano ficará em torno de R$ 24 bilhões e admite déficit fiscal. Contingenciamento deve ser insuficiente para cumprir a meta original de superávit. Decisão ocorre uma semana após a equipe econômica adiar a medida, o que foi mal recebido pelo mercado e contribuiu para piorar percepção de risco da economia dentro e fora do País (Estadão – p.B1). Além desse, veja outros destaques desta sexta-feira (19):
- Cinco estados são contrários à recriação da CPMF. Em reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), representantes das secretarias de Fazenda dos estados discutiram esse e outros assuntos com impacto nas finanças dos estados. Os estados contrários à volta do imposto são MT, GO, SP, PR e SC. “Acreditamos que o governo precisa trabalhar em reformas estruturantes, de longevidade”, defendeu o secretário de Fazenda de MT, Paulo Brustolin (Folha).
- A economia registrou no ano passado a maior recessão em 25 anos após aprofundar a contração no quarto trimestre em meio às incertezas políticas e fiscais que se arrastam para 2016, segundo dados do Banco Central. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado ontem, recuou 4,08% no ano passado, após queda de 0,09% em 2014. Se confirmado pelo IBGE, será o pior resultado para o PIB brasileiro desde 1990, quando houve retração de 4,35% (Estadão – p.A4).
Eventos
- Termina o prazo para que o Senado e a Presidência da República se manifestem sobre o recurso da Câmara que questiona o rito do impeachment.
- O vice-presidente Michel Temer viaja para Belo Horizonte e Vitória para conversar sobre as eleições internas do PMDB que deverão reconduzi-lo ao cargo de presidente do partido em março.
- O IBGE divulga Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de novembro.