Wellington Dias: o desafio é de reconstrução, mas com equilíbrio fiscal

Foto: Roberta Aline/MDS

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), participou do Fórum de Brasília, nesta quarta-feira (22). O evento é promovido pela Arko Advice. Durante sua participação ele falou que o desafio do governo é de reconstrução, mas com o compromisso do equilíbrio fiscal.

A fala ocorreu após uma retrospectiva entre os mandados dos governos do PT. O ministro chegou a uma conclusão. “O atual governo assumiu o país com inflação alta, com baixa capacidade de investimento, com o endividamento interno muito grande”, ressaltou Wellington Dias.

“Não se pode perder a capacidade de investimento. Recentemente, laçamos o Brasil sem Fome, que trabalha a reorganização da segurança alimentar com mudanças climáticas. A nossa aposta é aumentar a capacidade de investimentos”, completou.

Durante o encontro, Wellington Dias também defendeu que o desenvolvimento sustentável não pode ser olhado apenas pelo ponto de vista ambiental. “Na verdade, é preciso integrar um conjunto de áreas e de esforços. Não tem disputa entre o desenvolvimento social, econômico e ambiental”, pontuou.

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Abordagem holística

O CEO da Arko Advice, Murillo de Aragão, comentou como foi a escolha do painel. “Desenvolvimento sustentável é um tema muito importante. Quando nós da Arko pensamos no painel foi de uma forma holística e abrangente. Porque desenvolvimento sustentável é as pessoas terem também o que comer, trabalharem, terem a sua vida organizada para poderem se engajarem em uma visão de desenvolvimento mais moderna. É também o crédito que é muito importante para o mundo do desenvolvimento sustentável”, assinalou.

Para abordar o crescimento sustentável no Distrito Federal, o CEO do Banco BRB, Paulo Henrique Costa, abordou que para recuperar a capacidade de investimento é fundamental consolidar um novo ciclo de crescimento sustentável.

Wellington Dias, Paulo Henrique Costa e Murillo de Aragão – Foto: YouTube/Arko Advice

“De 2023 até 2026, a expectativa é de aplicar R$ 1 trilhão de investimentos mapeados que podem ser feitos na saúde, no saneamento, na inclusão digital, na inovação, na educação. Bem como no transporte, na logística, na transição energética, entre outros”, acrescentou.

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Bancos públicos

Para Paulo Henrique destinação para esses recursos não faltam. De acordo com seu pronunciamento, os bancos públicos possuem participação relevante no crédito no Brasil, como maiores responsáveis pelo financiamento a longo prazo. Na última década sua participação aumentou para 81%.

“O BRB se tornou organismo fundamental e operador de diversos programas sociais no Distrito Federal. Estamos começando a discutir a ampliação para outros estados do país, com vários objetivos como a bancarização das famílias, autonomia financeira, desenvolvimento local, entre outros. Em 30 dias conseguimos fazer isso, esse é o tempo que levamos para implementar do zero um programa”, finalizou.

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