A tensão entre os Poderes tem ganhado escala à medida que a PEC 8/2021 avança no Congresso Nacional. Nesta quinta-feira (23), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou ter sofrido “agressões” por parte de alguns membros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Não me permito fazer um debate político, tampouco receber agressões que gratuitamente recebi por membros do Supremo Tribunal Federal, em função de um papel constitucional que cumpri, de tentar aprimorar a justiça do nosso país através dessa emenda constitucional”, afirmou Pacheco.
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E os atritos podem seguir, já que o presidente da Casa Alta garantiu que irá persistir na aprovação da PEC, que ele defende como uma forma de manter o equilíbrio entre os Poderes. O senador ainda afirmou que “nenhuma instituição tem o monopólio da defesa da democracia no Brasil”. Pacheco reconheceu a coragem cívica e o papel do STF em relação ao Brasil, mas ressaltou que o Senado também possui essa mesma coragem.
A PEC agora deve seguir para a Câmara dos Deputados, que deve ficar com a missão de decidir o futuro da proposta. Entretanto, o destino ainda é incerto, já que a PEC não parece estar entre as prioridades do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que pode acabar postergando a apreciação da proposta.