A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal rejeitou, nesta terça-feira (25), proposta do ministro Gilmar Mendes e manteve o ex-presidente Lula preso pelo menos até o julgamento do mérito de uma alegação de suspeição do ex-juiz Sergio Moro. A turma compreendeu que não há motivos para libertar o ex-presidente, já que a condenação dele foi confirmada por duas instâncias.
Na ocasião, prevaleceu entendimento do ministro Luiz Edson Fachin, relator Habeas Corpus que discute a suspeição de Moro. Ele foi acompanhado pelos ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia. Ficaram vencidos Gilmar e Ricardo Lewandowski.
O que definiu o resultado desta terça foi o voto do ministro Celso. Fachin e Cármen têm votado contra a todos os pedidos da defesa de Lula. Agora, com o recesso do Judiciário, o caso deve voltar à pauta da corte em agosto.