Mesmo após o impeachment em 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter os direitos políticos de Dilma Rousseff. O julgamento virtual termina na noite desta sexta-feira (22). Na ocasião, a presidente da Corte, Rosa Weber, concluiu que não é possível o Poder Judiciário tomar uma nova decisão, no lugar do que decidiu o Senado. Ela também pontuou que é inviável realizar nova votação.
Os ministros Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes também votaram para manter os direitos políticos da ex-presidente.
O STF julga um conjunto de ações que questionam a manutenção dos direitos políticos de Dilma Rousseff quando o Senado votou pelo impeachment. Então, ficou definido que os parlamentares fariam duas votações: uma que atestaria se houve crime de responsabilidade e outra que decidiria sobre os direitos políticos.
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À época, a relatora Rosa Weber, liminarmente, negou os pedidos para que Dilma ficasse inelegível e impedida de ocupar função pública.