O senador Davi Alcolumbre (União-AP) segue como favorito à sucessão no comando do Senado Federal. Ele, que ocupou a cadeira entre 2019 e 2022, conta com o prestígio dos parlamentares e do Planalto para a disputa em fevereiro de 2025. Após ajudar a eleger Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Alcolumbre presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com sucessivas vitórias para o governo.
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De um lado, Davi Alcolumbre mostrou influência sobre o Planalto ao contribuir para a efetivação dos nomes de Waldez Góes (PDT) para o Ministério do Desenvolvimento Regional e de Juscelino Filho (União) para o Ministério das Comunicações.
Por outro, o senador amapaense manteve independência ao defender pautas importantes para o Senado, mas que tinham resistência por parte do Governo Federal. Um exemplo é a celeridade na votação e na aprovação da matéria que limita as decisões monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal.
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Oficialmente, o MDB estuda lançar um candidato, assim como o PSD, que teria como indicado o senador Otto Alencar (PSD-BA). Mas esses arranjos podem resultar numa única chapa em torno de Alcolumbre.
Alcolumbre
Em outubro do ano passado, Alcolumbre falou que considera concorrer à presidência do Senado.
– No Senado, se você perguntar quem não pode ser candidato [a presidente da Casa], só o Rodrigo não pode, porque ele já foi duas vezes. Então eu fico esperando o dia e a hora da decisão para ver o que Deus reserva para a gente nessa trajetória – explicou Davi.