Seis barragens no Rio Grande do Sul possuem risco imediato de ruptura

430

O governo do Rio Grande do Sul anunciou, nesse domingo (6), que o número de barragens em situação de emergência por risco iminente de ruptura subiu para seis. Isso devido às fortes chuvas que atingiram o estado. Este é um aumento significativo em relação ao sábado (4). Na ocasião, havia apenas duas barragens em risco de ruptura iminente. Nesse sentido, exigindo providências urgentes para proteger vidas. A situação agravou-se em pouco tempo, revelando a gravidade do problema das chuvas no estado.

Os impactos das chuvas no Rio Grande do Sul já são devastadores, afetando mais de 850 mil pessoas e resultando em 83 mortes. Além das seis barragens em situação mais crítica, outras cinco estão em “nível de alerta”. Portanto, existem anomalias que representam riscos à segurança das barragens, exigindo ações para manter condições seguras. Essas barragens em nível de alerta precisam de monitoramento constante para evitar uma possível catástrofe.

Existem ainda sete barragens em “nível de atenção”, o que indica que, embora as anomalias não comprometam a segurança imediata, requerem monitoramento contínuo, controle ou reparo a longo prazo. Isso demonstra a necessidade de uma abordagem proativa para prevenir rupturas e minimizar riscos à população. Entre as barragens em situação de emergência, destacam-se a barragem PCH Salto Forqueta, em São José do Herval e Putinga, que sofreu danos significativos na margem direita, e a barragem 14 de julho, que rompeu parcialmente entre Cotiporã e Bento Gonçalves.

Segurança das barragens do Rio Grande do Sul é prioridade

O governo estadual está mantendo vigilância sobre outras barragens como parte dos esforços para evitar novos incidentes. O monitoramento é conduzido pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), com apoio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema (ONS). A segurança das barragens é uma prioridade para as autoridades, que continuam trabalhando para prevenir tragédias e garantir a segurança das comunidades ao redor. Os moradores de áreas próximas às barragens em risco devem permanecer alertas e seguir as orientações das autoridades locais para evitar riscos adicionais.