Nesta segunda-feira (1), com 57 votos, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito presidente do Senado e deve guiar os trabalhos na Casa nos próximos 2 anos. O democrata era o candidato apoiado pelo presidente anterior, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
A eleição de Pacheco também representa uma vitória para o governo. A expectativa da equipe econômica é de agilizar a tramitação das reformas caso aliados cheguem ao comando da Câmara e do Senado. Já para o presidente Jair Bolsonaro, a eleição de nomes alinhados ao governo pode significar o andamento das chamadas “pautas de costumes”.
Pacheco já vinha como favorito desde o início da disputa, mas ganhou ainda mais força nos últimos dias quando o MDB desistiu de apoiar Simone Tebet (MDB-MS), a principal concorrente do democrata.
Em seu discurso, na sessão preparatória da eleição, Pacheco defendeu que o Legislativo atue em harmonia com o Executivo.
Ele prometeu “a pacificação das instituições, dos Poderes, a pacificação entre os senadores, para que tenhamos paz para trabalhar pelo Brasil e fazer as reformas necessárias”.
Pacheco defendeu que o Senado atue para garantir governabilidade ao Governo Federal, mas ressaltou:
“Governabilidade não é ser subserviente ao governo, mas permitir que as ideias nascidas do Poder Executivo, de iniciativa popular, da Câmara dos Deputados, de senadoras e senadores possam ter voz e vez no ambiente do Senado Federal”, disse.
A expectativa é que a eleição para os demais cargos da Mesa Diretora seja feita amanhã (02). A partir de agora devem ter início os procedimentos para a eleição na Câmara dos Deputados.