Dois anos após ser preso pela Operação Lava-Jato, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, tenta anular a condenação. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se opôs à anulação da sentença.
Cunha foi preso por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Apesar da justiça ter autorizado sua transferência do Paraná para o Rio de Janeiro, a situação deve se manter estável.
“Embora o STF tenha recebido integralmente a denúncia ofertada pela Procuradoria-Geral da República, essa decisão não impedia (a Justiça de primeira instância) de absolver sumariamente o réu quanto a fatos por ela considerados atípicos, tal qual ocorreu em relação ao suposto crime eleitoral”, afirmou Dodge.