Auxiliares e parlamentares aconselharam o presidente Jair Bolsonaro para ampliar sua agenda “positiva” e, com isso, substituir os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Ambos fazem parte do núcleo ideológico do governo, no entanto são vistos como entraves para acordos comerciais internacionais.
A condução da política ambiental de Salles mudou a perspectiva do exterior sobre o país e dificultou acordos comerciais bilaterais e o recebimento de investimentos externos. Um grupo formado por 30 fundos de investimento, com US$ 3,7 trilhões de dólares, exigiu que o Brasil freie o desmatamento no país.
Já a falta de pragmatismo e diplomacia de Ernesto Araújo, alinhado à ideologia de Olavo de Carvalho, inviabilizou sua função, apesar de ainda ter o apoio dos filhos de Bolsonaro. Segundo o Estadão, Araújo está na mesma situação do ex-ministro Abraham Weintraub.