O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Luís Roberto Barroso, afirmou em seu discurso de posse nesta segunda-feira (25) que “o ataque às instituições, a pretexto de salvá-las, depurá-las ou expurgá-las, já nos trouxe duas longas ditaduras na República”.
Barroso celebrou as três décadas de estabilidade institucional resistente. Fez ainda um apelo democrático, onde constatou que “na democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. Nela só não há lugar para a intolerância, a desonestidade e a violência.”
Em meio às tensões da crise institucional e os recentes vídeos divulgados da reunião interministerial, na qual uma série de xingamentos e palavras chulas foram proferidas pelos líderes do governo, cobrou que a educação não seja “capturada pela mediocridade, pela grosseria e por visões pré-iluministas do mundo” e, contrariando a frase do presidente Bolsonaro sobre armar a população, disse que “precisamos armar o povo com educação, cultura e ciência”.