Em entrevista à BBC, o cientista politico e presidente da consultoria Arko Advice, comentou sobre a turbulência prematura do governo. Aragão também atribui as dificuldades de Bolsonaro à “narrativa agressiva” mantida pelo presidente após a eleição.
Aragão acredita que pautas de interesse do governo, como a reforma da Previdência, serão aprovadas, após alguns ajustes. “Pelo o que eu converso (com parlamentares), e eu conversei com o Rodrigo Maia (presidente da Câmara) várias vezes nos últimos tempos, não vejo a menor disposição do Congresso de emparedar o governo”, ressaltou o cientista, que desde 2017 preside também o Conselho de Comunicação Social do Congresso.
“E os militares vão apoiar o Bolsonaro até o final porque são disciplinados, leais e hierarquizados. Eles podem não estar gostando, mas (imaginar) que eles conspirariam (contra Bolsonaro) jamais”, reforçou.