O IPCA (Indice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país, foi de 0,83% em fevereiro. O índice acelerou 0,41 p.p. em relação à inflação de janeiro deste ano, que foi de 0,42%.
O índice foi puxado principalmente pela alta no grupo de alimentos e bebidas, que cresceu 0,95%. A alimentação no domicílio subiu 1,12% em fevereiro. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), contribuíram para esse resultado as altas da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%) e do leite longa vida (3,49%).
A alta nos preços dos alimentos in natura é sazonal, ou seja, costuma ocorrer nesta época do ano. Isso ocorre, principalmente, por contas das fortes chuvas, que afetam as plantações.
No grupo de Educação, que teve alta de 4,98%, a maior contribuição veio dos cursos regulares (6,13%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo.
As maiores variações vieram do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Curso técnico (6,14%), Ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%) também registraram altas.