A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados convocou duas reuniões recentemente sobre o hip hop e o Dia da Consciência Negra, onde foram convidados artistas negros que apresentaram músicas e protestos.
O hip hop é um movimento cultural da população negra, que teve início na periferia dos Estados Unidos e reúne quatro elementos principais: o grafite, o break dance, o rap e a batida mixada por um DJ. As letras e protestos da cultura hip hop serviram como um canal para denúncias contra o racismo e até hoje, ecoam gritos pela igualdade racial no mundo.
“Ele é o instrumento que usamos para poder falar de consciência negra com os jovens. E poder falar sobre racismo também é muito importante, porque muitos jovens das periferias estão sofrendo com o racismo e nem sabem o que é o racismo. Então, o hip hop é esse meio, é esse fio condutor da informação e do empoderamento negro e periférico dentro da quebrada”, afirmou a rapper do Distrito Federal, Realleza.