Questionado pela senadora Zenaide Maia (PROS-RN) sobre a possibilidade de que o Auxílio Emergencial volte a ter o valor de R$ 600, o ministro da Economia, Paulo Guedes, subiu o tom: questionou porque o Bolsa Família nunca teve o valor de R$ 600 durante os governos anteriores. Retoricamente, ele disse que sim, o Auxílio Emergencial pode ser majorado, mas não necessárias contrapartidas.
“Vamos trabalhar juntos para aumentar o valor do Auxílio Emergencial. Mas precisa de uma contrapartida. Um estado rico, como é o governo Brasileiro, está financeiramente quebrado, mas está cheio de ativos que não mobiliza: temos estatais dependentes. No passado, poderia ter dobrado o valor do Bolsa Família se tivesse fechado ou vendido essas estatais. É possível aumentar o valor do Auxílio Emergencial, mas precisa de uma base sustentável para não trazer de volta a inflação. O resultado final seria o desemprego em massa”, disse.
O Auxílio de R$ 600 também foi demandado nesta semana por 16 governadores, por meio de uma carta enviada ao Congresso. “Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável”, diz o documento.
Atualmente, o governo prevê que seja gasto um máximo de R$ 44 bilhões na nova etapa do Auxílio Emergencial, que deve ser pago a 45,6 milhões de pessoas. O valor varia entre R$ 150 e R$ 375, a depender do perfil do beneficiário.
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