Segundo o Boletim Panorama – Saúde Suplementar, divulgado pela Agência Nacional de Saúde (ANS), na última quinta-feira (26), o Brasil registrou até julho deste ano, 50,7 milhões de clientes de planos de assistência médica e 31,5 milhões de clientes de planos exclusivamente odontológicos.
Para garantir a segurança dos pacientes, é necessário que os serviços prestados sejam de excelência, além de que os profissionais e prestadores estejam em conformidade com as normas estabelecidas pelas autoridades responsáveis, como a ANS.
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A Agência Nacional de Saúde (ANS) é responsável pela regulamentação e fiscalização dos planos de saúde privados no país, e estabelece normas para proteger os direitos dos beneficiários, definindo regulamentos sobre a cobertura de procedimentos médicos, e criando critérios de reajuste de mensalidades e padrões de atendimento ao cliente.
Gerenciamento de Riscos em Saúde
A análise e a antecipação de possíveis cenários auxilia na definição dos objetivos e metas da organização a curto, médio e longo prazo, além de promover a redução de custos e possíveis multas por descumprimento de normas.
Um gerenciamento de crises otimizado visa minimizar os riscos que podem comprometer a segurança do paciente e dos prestadores do serviço.
1. Identificação de riscos
Identificar quais os potenciais riscos que a sua instituição de saúde está sujeita.
Conhecer as regras às quais a sua empresa precisa seguir é fundamental em qualquer segmento de atuação.
2- Monitoramento de riscos em saúde
Após identificar as regras, acompanhá-las é essencial para que a gestão de risco em saúde seja efetiva, afinal, as regulações podem ser alteradas ao longo dos anos devido à constante evolução da medicina.
3- Insights sobre novas regulações
Mudanças legislativas e regulatórias são frequentes no Brasil. Estar atualizado sobre novas regulações e projetos de lei que impactam a prestação de serviços e novos procedimentos garante que sua empresa possa prevenir riscos, identificando-os com antecedência para se adequar às novas regras, mitigando advertências e multas.
Somente na capital paulista, foram mais de 10 mil novos processos envolvendo cobertura de tratamentos médicos, fornecimento de medicamentos de alto custo e reajustes contratuais. Leia mais sobre Os desafios da gestão de riscos regulatórios nesse post.
Por Layane Monteiro, Analista Política e Criadora de Conteúdo da Nomos