Mais de 20 mil pessoas foram resgatadas das enchentes no Rio Grande do Sul. Esse número reflete a extensão da tragédia causada pelas chuvas intensas no estado. O resgate envolve uma operação coordenada entre as Forças Armadas, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil, a Brigada Militar, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal. Além disso, a iniciativa conta com voluntários, que estão trabalhando para salvar vidas e fornecer ajuda. O Palácio do Planalto divulgou o balanço destacando a mobilização de recursos e pessoal para atender as vítimas.
Foto: divulgação/Forças Armadas
O contingente de resgate é composto com cerca de 900 militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e pessoas de agências parceiras. A operação conta com pelo menos 30 helicópteros, quatro aeronaves, 866 viaturas, 182 embarcações e 85 equipamentos de engenharia. O Ministério da Justiça também atualizou o número de profissionais envolvidos, totalizando 734 pessoas entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança. Nesse sentido, o uso de tecnologia, como drones e helicópteros, ajuda a mapear áreas afetadas e localizar sobreviventes.
Forças Armadas auxiliam no envio de insumos hospitalares
Para fortalecer os esforços de resgate, a Receita Federal enviou um helicóptero a Porto Alegre, e o governo do Uruguai disponibilizou um helicóptero com uma equipe de oito pessoas para ajudar nos trabalhos. Diversos ministérios anunciaram ações de prevenção e auxílio às áreas mais afetadas, como o Ministério das Cidades, que repassará R$ 55,2 milhões para projetos de contenção de encostas e drenagem, bem como 57 propostas de drenagem que somam R$ 2,2 bilhões. O Ministério da Saúde também está mobilizando recursos, incluindo um voo da Aeronáutica com insumos hospitalares, como remédios, bem como equipes médicas para ajudar as vítimas.
Foto: divulgação/Forças Armadas
O impacto das enchentes é devastador. De acordo com a Defesa Civil, mais de 850 mil pessoas foram afetadas, 83 mortos confirmados, 276 feridos e 111 desaparecidos. Contudo, seis óbitos estão sendo investigados. As autoridades gaúchas dizem que este é o pior desastre climático da história do estado. O governo está pedindo ajuda à população para doações de itens essenciais, como colchões, roupas de cama e de banho. Além disso, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas. Essas doações são fundamentais para atender às necessidades das comunidades atingidas. Ainda apoiar o trabalho contínuo de resgate e recuperação.