O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, negou nesta sexta-feira (16) pedido da defesa dos empresários Germán e José Efromovich para deixar a prisão domiciliar. Ambos foram detidos e se tornaram réus na Operação Lava-Jato por suspeita de corrupção em contratos com a Transpetro para a construção de navios.
Fachin avaliou que, como ainda cabe recursos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Supremo não pode avaliar o caso. Os irmãos Efromovich pediam a revogação do decreto de prisão para responderem ao processo em liberdade, mas a dupla cumpre prisão domiciliar por integrar o grupo de risco do novo Coronavírus.
Segundo a defesa, não há demonstração concreta de movimentação de recursos ilícitos nas contas no exterior dos irmãos e que o fato de terem cidadania estrangeira não implicaria em risco de fuga, uma vez que a Polícia Federal apreendeu os passaportes de ambos.
Ao serem presos, foi destacado pela Lava-Jato que que as cifras obtidas nos contratos ilícitos ainda não foram recuperadas e, caso a dupla seja solta, poderia dificultar a localização dos ativos. A ordem de prisão foi validada pela 13ª Vara Federal de Curitiba.