O governo Bolsonaro enfrenta divergências internas sobre a proposta de reforma administrativa e por isso, o envio da matéria ao Congresso foi adiada. De acordo com o G1, assessores presidenciais afirmaram que a proposta enviada pela equipe econômica ao Palácio do Planalto não foi discutida com todos os ministros e que alguns deles não concordavam com alguns pontos.
Dentre as divergências estão a definição das carreiras de Estado com direito à estabilidade no serviço público; as consequências para as carreiras que poderiam perder essa garantia e a possibilidade das atribuições dos servidores poderem ser realizadas por meio de terceirizações.
A expectativa da equipe econômica era enviar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso ainda em 2019, mas o presidente Bolsonaro optou por adiar a entrega para 2020. O Palácio do Planalto afirma que o Congresso está com a pauta cheia e que, por isso, não haveria tempo hábil de análise.