O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse, em entrevista à Arko Advice nesta quinta-feira (29), que a expectativa é de que a Eletrobrás seja vendida até o final do ano. De acordo com ele, “em decorrência da grande interação do relator Elmar Nascimento (DEM-BA) com o ministério, a MP vai chegar no Senado com mais prazo sobrando do que muitas MPs chegam”.
Como noticiado pela Arko há algumas semanas, uma das ideias é dividir a empresa ou vendê-la inteira para um só comprador ou para um grupo de compradores.
Conforme o texto enviado pelo Executivo, a capitalização da Eletrobrás seria feita na Bolsa de Valores. Nessa operação, o governo perderia o controle da estatal, que se transformaria numa corporação sem controlador definido, como ocorreu com a Petrobras Distribuidora.
No entanto, o relator propõe dividir a holding em duas empresas, que poderiam ser vendidas juntas ou separadas. Uma parte permaneceria como estatal e reuniria a hidrelétrica binacional Itaipu e usinas nucleares localizadas em Angra dos Reis (nos dois casos, essas usinas não poderiam ser privatizadas); a outra empresa seria formada por subsidiárias como Furnas, Eletronorte e Chesf.