É pertinente questionar se o drama das chuvas no Rio Grande do Sul pode ter alguma influência nos rumos da política, bem como das eleições 2024. Consideramos que estamos em ano eleitoral, a questão ganha sentido. Sobretudo pela comoção nacional da tragédia gaúcha, que colocou o estado no centro das atenções.
Algo que pode explicar a troca dos gabinetes no Congresso Nacional por uma cadeira de prefeito, por exemplo. É possível ver essa movimentação em andamento nos ares de Brasília. Sob a bandeira de cumprir um ‟dever social”, alguns parlamentares falam em ‟voltar às origens”.
A deputada Denise Pessôa (PT-RS) é pré-candidata à prefeitura de Caxias do Sul. Ela se encaixa nesse cenário, mas justifica sua decisão por meio de seu histórico.
“Eu conheço a cidade, fui vereadora por quatro mandatos e sou arquiteta e urbanista. Posso contribuir para uma cidade com desenvolvimento sustentável e equilíbrio ambiental”, afirmou a deputada.
‟Como deputada federal, aprendi os caminhos de Brasília para facilitar a resolutividade dos problemas que via como vereadora. Assim, poderei atuar como prefeita”, complementou em conversa com OBrasilianista.
No momento da entrevista, Denise estava na linha de frente, ajudando a população no Rio Grande do Sul.
Assunto eleições 2024
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) é um caso parecido. Ela também está no Rio Grande do Sul, na linha de frente. Seu caso, no entanto, está ligado à prefeitura de Porto Alegre. Maria do Rosário também conversou com OBrasilianista, mas foi econômica no assunto eleições 2024.
Confirmou que será candidata, mas não se prolongou muito. “O mais importante agora é ajudar as pessoas, não disputar”, argumentou.
Pelotas (RS) também terá um deputado federal cotado para assumir a prefeitura. É o caso de Daniel Trzeciak (PSDB – RS), que no entanto preferiu não ser incisivo. Assim, neste momento ele só pensa em ajudar os desabrigados.
Assim, só o tempo para dizer o que virá depois da tempestade.