Coronavírus: gestão de Bolsonaro é reprovada e tem reflexo negativo em sua popularidade

Foto: Carolina Antunes/PR

O jornal El Pais divulgou na manhã de ontem (19), um levantamento da consultoria Atlas Político sobre a avaliação do governo, sobretudo durante a crise da COVID-19. Os dados revelam que 64% dos entrevistados reprovam a forma como o presidente Jair Bolsonaro lidou com a chegada do vírus no Brasil. Uma alta porcentagem dos entrevistados tem uma visão negativa sobre ele e é a favor do impeachment do presidente.

A pesquisa ocorreu entre os dias 16 e 18 de março e entrevistou 2.000 pessoas de forma randômica, por questionários online.  De acordo com o criador do Atlas Político, Andrei Roman, a pesquisa anterior da consultoria revelou uma melhora nos indicadores de otimismo e confiança em relação ao ministro da economia, Paulo Guedes, e sobre a possível reeleição de Bolsonaro em 2022. Entretanto, apesar do ótimo cenário em que o governo se encontrava, a crise do Coronavírus e a resposta imediata do presidente mudaram o humor da população.

Segundo o estudo, 51% dos entrevistados têm uma visão negativa sobre o presidente e que 64% desaprovam o plano de combate ao coronavírus adotado pelo governo. Os entrevistados demonstram grande preocupação em relação ao atual momento do país; 80% acreditam que o sistema de saúde do Brasil está despreparado para enfrentar a pandemia; 57% creem que o país entrará em uma recessão este ano.

As pesquisas anteriores da consultoria revelavam maior otimismo em relação à economia e melhor imagem de Paulo Guedes. Os dados atuais informam que 50% dos entrevistados têm uma visão negativa sobre o ministro, enquanto 37% o enxergam positivamente e 13% não souberam como classificar. Os entrevistados também demonstraram desconfiança para a situação econômica brasileira, 49,7% acreditam que ela irá piorar nos próximos seis meses.

Entre os ministros, Sergio Mouro, ministro da Justiça, é o que conta com maior aprovação. 50% dos entrevistados têm uma visão positiva sobre ele. Entretanto, a confiança sobre o combate à criminalidade e corrupção vem diminuindo. 52% dos entrevistados acreditam que a criminalidade está aumentando e 47,6%, que a corrupção está aumentando.

Integra do estudo.

 

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