Comissão de Educação avalia que militarização nas escolas pode levar a mais exclusão de alunos LGBTI+

Michel Jesus/Câmara dos Deputados

 A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública nesta quinta-feira (29), Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, onde os debatedores presentes denunciaram que a militarização das escolas pode piorar a exclusão dos alunos LGBTI+ nas escolas. 

Segundo dados apresentados pela Anistia Internacional nos Estados Unidos, os alunos LGBTI+ sofrem, em média, 26 insultos por dia, 80% sofrem grave isolamento social e 28% abandonam os estudos. “Nós, pesquisadores, sabemos que não é evasão, é exclusão, é um público que é empurrado para fora da escola”, afirmou José de Mendonça Filho, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. 

A Conselheira de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos do Distrito Federal, Luiza Maria Pereira, defendeu que “o público que vai ser mais atingindo por essa política será, com certeza, o público LGBT, as identidades trans, que serão banidas, invisibilizadas nessas escolas, e consequentemente fomentará preconceitos e violência dentro da educação”. 

Postagens relacionadas

Nesta semana, STF deve julgar regras sobre investigação de acidentes aéreos

Morre Delfim Netto, aos 96 anos; ex-ministro foi um dos signatários do AI-5

Tarcísio deixa viagem após acidente aéreo em Vinhedo

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais