Na próxima terça-feira, 7, o CNMP deverá julgar pedido de providências de Lula contra procuradores da Lava Jato pelo fatídico episódio do PowerPoint, no qual acusavam o ex-presidente de liderar uma quadrilha.
A defesa de Lula diz que em setembro de 2016, em coletiva de imprensa concedida com a finalidade de apresentar para a sociedade a denúncia de corrupção, os procuradores teriam movimentado recursos públicos para viabilizar o referido ato em um hotel, ocasião em que teriam apresentado hipóteses supostamente desvirtuadas da realidade. Para o ex-presidente, o intuito dos requeridos seria o de promover julgamento midiático dele próprio, proferindo afirmações caluniosas e difamatórias dissociadas do objeto da denúncia.
À época, o ex-presidente pediu que os procuradores da República implicados fossem impedidos de utilizar a estrutura e recursos do MPF para manifestarem posicionamentos políticos ou, ainda, jurídicos que não estejam sob o espectro de suas atribuições.
Em setembro do mesmo ano, o conselheiro Valter Shuenquener indeferiu o pedido de Lula. À época, o conselheiro deu o prazo de 15 dias para os procuradores da República Julio Carlos Noronha, Roberson Pozzobon e Deltan Dallagnol prestarem as informações que entenderem necessárias sobre o fato.
Fonte: Migalhas