Câmara deve concluir a indicação dos novos presidentes das comissões esta semana

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados pode definir nesta semana os novos presidentes de mais nove comissões permanentes da Casa. Na última quarta-feira (6), foram eleitos dezenove novos presidentes, que devem comandar as comissões da Câmara este ano. Os líderes partidários previamente estabeleceram as prioridades de cada bancada, levando em consideração a proporção de representantes de cada partido, e também indicaram os nomes dos candidatos a seerem eleitos para essas posições.

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Estão pendentes de instalação os seguintes colegiados: Desenvolvimento Urbano; Integração Nacional e Desenvolvimento Regional; Fiscalização Financeira e Controle; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais; Ciência, Tecnologia e Inovação; Comunicação; e Administração e Serviço Público.

 

Dep. Nikolas Ferreira (PL-MG). Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Repercussão

Dois dos nomes eleitos na última semana causaram alvoroço no Congresso Nacional, sendo eles o de Caroline de Toni (PL-SC) e Nikolas Ferreira (PL-MG). Após muita negociação, os dois parlamentares com o perfil alinhado ao do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vão presidir duas das comissões mais importantes da Câmara dos Deputados.

De Toni, agora comanda a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Comandada pelo deputado Rui Falcão (SP), o PT presidiu a CC em 2023, resultado de um acordo com o Partido Liberal e União Brasil. O acordo incluía ceder a presidência do colegiado ao PL neste ano e, em 2025, ao União Brasil. Os líderes concordaram com a indicação do partido de oposição ao governo, fruto de uma negociação com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), em troca do apoio ao sucessor de Lira para a presidência da Câmara.

O segundo nome que causou polêmica foi o de Ferreira, ele foi o escolhido para comandar a Comissão de Educação (CE). Parlamentares a base governista protestaram contra a escolha, com o argumento de que o deputado não tem o perfil correto para comandar a comissão, uma vez que nunca atuou na área. A eleição dos dois deputados é vista como derrotas para o governo nesta semana.

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