Brasil assume representação diplomática da Argentina e Peru na Venezuela

O Brasil será responsável por representar os interesses diplomáticos da Argentina e do Peru, em Caracas, capital da Venezuela. A decisão do governo brasileiro ocorreu após ambos os países romperem relações com o governo de Nicolás Maduro. Além disso, a medida também inclui a proteção de seis colaboradores da líder opositora venezuelana María Corina Machado, que estão asilados na residência diplomática argentina.

Governo do Brasil assumirá responsabilidades consulares na Venezuela – Foto: Foto: YURI CORTEZ / AF

A ruptura aconteceu depois que Maduro expulsou os diplomatas do Chile, Costa Rica, Panamá, República Dominicana e Uruguai. Segundo o presidente venezuelana, a ação foi uma resposta à contestação da vitória de Maduro nas eleições presidenciais, que aconteceram no último domingo (28).

Assim, conforme a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, um terceiro Estado pode ser solicitado para proteger missões diplomáticas e o interesses nacionais do país afetado, em casos de ruptura de relações. Dessa forma, o Brasil aceitou o este papel.

Aliados do Brasil na Venezuela

Entre os asilados, se encontram figuras da campanha de Mariá Corina, além  da própria. O governo Maduro acusa eles de envolvimento em supostos ataques hacker durante a contagem de votos e de fomentar a violência no país.

Com a saída dos diplomatas argentinos previstas para esta semana, o Brasil também assumirá as funções consulares. Corina agradeceu ao governo brasileiro em uma mensagem nas redes sociais. Ela destacou a importância da intervenção brasileira.

Agradecemos o governo do Brasil pela disposição em assumir a representação diplomática e consular da República Argentina na Venezuela, e a proteção de sua sede e residência, bem como a integridade física de nossos colegas asilados na referida residência”, escreveu ela no X.

Postagens relacionadas

Mercado financeiro eleva projeção de inflação e ajusta PIB para 2024

Comércio varejista registra queda de 1% em junho

Nesta semana, STF deve julgar regras sobre investigação de acidentes aéreos

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais