O Senado Federal analisa projeto de lei que inclui porte de arma de maior calibre por vigilantes em área rural, as de calibres 5,56 mm e 7,62 mm. De acordo com o auto do texto, o senador Alan Rick (União-AC), a finalidade é dotar as zonas rurais com meios apropriados de defesa.
A medida altera a Lei 7.102, de 1983. Nesse sentido, rege os serviços particulares de vigilância, para ampliar a lista de calibres de uso permitido por vigilantes – quando em serviço de proteção de área rural -. De acordo com o senador, o setor agropecuário tem importância significativa na economia do país. Além disso, a migração da criminalidade urbana para áreas rurais requer ação proativa na proteção de propriedades, maquinários, insumos, bem como estoques.
Leia mais! REGISTRO DE ARMAS DE FOGO EM 2023 RECUA 82%
– A defesa do uso de armas de grosso calibre em zonas rurais por quem é devidamente capacitado. Isso é importante, pois visa à autodefesa e à proteção da propriedade. Bem como, à capacidade de enfrentar ameaças específicas encontradas nesses ambientes – defendeu Alan.
Porte de arma promove autodefesa
Para ele, o uso explica-se pelo fato de que, por serem afastadas das cidades, as comunidades rurais podem ter tempos de resposta mais longos por parte das autoridades policiais. Portanto, tornando a autodefesa uma necessidade mais premente.
Leia mais! GOVERNO PODE ARRECADAR R$ 1,1 BILHÃO COM IMPOSTO DE ARMAS
Ainda, de acordo com Alan Rick, as armas de calibres 5,56 mm e 7,62 mm já foram liberadas para proprietários rurais controlarem a proliferação de híbridos de javali e porco doméstico.
Leia mais! ARMA ILEGAL: OS DETALHES DA PRISÃO EM FLAGRANTE DE VALDEMAR COSTA NETO
– Portanto, não seria lógico que os vigilantes das empresas de segurança privada, contratadas para prover a segurança dessas mesmas propriedades, fossem impedidos de dispor de armas de igual potência de fogo – enfatizou o senador.